Funcionamento de um motor a diesel
Quando, em 1885, o engenheiro alem�o Daimler construiu o primeiro motor de combust�o interna capaz de mover um ve�culo com razo�veis condi��es de seguran�a e economia, come�ou uma corrida em busca de aperfei�oamentos, que dura at� hoje.
Em 1894, outro engenheiro alem�o, Rudolf Diesel, houve por bem simplificar o princ�pio de funcionamento do motor a explos�o. Nasceu assim o motor diesel, que iliminou a necessidade de um circuito el�trico relativamente complicado para iniciar a combust�o da gasolina. Nesse tipo de engenho, o combust�vel - o �leo diesel - queima por a��o do calor que se liberta quando o ar � altamente comprimido.
O novo motor, dotado de uma efici�ncia t�rmica muito mais elevada que a dos motores a gasolina, logo encontrou emprego em instala��es industriais e na produ��o de ve�culos pesados, como locomotivas, grandes caminh�es e navios.
O rendimento, o tempo de vida �til, a seguran�a de funcionamento e o baixo custo de manuten��o s�o algumas das caracter�sticas que fazem do motor diesel o preferido nesse tipo de aplica��o.
Ciclo de um motor diesel
A. No primeiro est�gio do ciclo de combust�o, chamado indu��o, o ar � aspirado para o interior do cilindro, penetrando nele atrav�s da v�lvula de entrada.
B. Durante o segundo est�gio, a compress�o, o pist�o sobe e comprime o ar dentro do cilindro, em propor��o muito mais elevada do que num motor a gasolina comum.
C. Na igni��o, o combust�vel � injetado no ar comprimido a alta temperatura, entrando em combust�o espont�nea e for�ando o movimento do pist�o para baixo.
D. No �ltimo est�gio, denominado exaust�o, os gases que se formaram na fase anterior s�o expelidos do interior do cilindro pelo movimento ascendente do pist�o.
No motor diesel a descida do pist�o n�o aspira mistura combust�vel; somente ar puro entra no cilindro. E, quando o pist�o se desloca para cima, apenas esse ar sofre compress�o. A compress�o interna no cilindro atinge um grau muito mais elevado que nos motores a gasolina - suas taxas de compress�o v�o de 14:1 a 25:1. Em conseq��ncia, a temperatura do ar comprimido eleva-se consideravelmente, chegando a ultrapassar os 700�. � medida que o pist�o se aproxima do limite m�ximo de seu curso, um fino jato de combust�vel � impulsionado para o interior do cilindro. Devido � alta compress�o, o ar fica t�o quente que, ao receber o combust�vel, faz este entrar em combust�o espont�nea, dispensando a presen�a da vela de igni��o (ou igni��o eletr�nica).
Como no motor diesel o volume de ar aspirado para o interior do cilindro � sempre o mesmo, a velocidade da m�quina � controlada apenas pela quantidade de combust�vel fornecida pelo injetor.
O motor diesel permite adapta��es para funcionar com praticamente qualquer tipo de combust�vel, desde os �leos vegetais, at� o g�s natural e a gasolina de alta octanagem; por�m, o mais comum e adequado � o �leo diesel destilado do �leo mineral cru. O �leo diesel � mais vol�til que a gasolina e seu ponto de combust�o situa-se aproximadamente a 75�C.
Fonte: br.geocities.com
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