Dire��o defensiva ou condu��o defensiva (ou dire��o/condu��o preventiva) � o conjunto de medidas e procedimentos utilizados para prevenir ou minimizar as conseq��ncias dos acidentes de tr�nsito. Baseado na no��o de que em todo acidente sempre est� presente uma falha humana relacionada ou a neglig�ncia, ou imprud�ncia, ou imper�cia, a dire��o defensiva pretende que o motorista que a emprega seja um elemento ativo na altera��o ou elimina��o dos fatores que possam vir a causar acidentes. NoBrasil, a resolu��o 168/04,[1] de 2004, exige que todo motorista passe pelo curso de Dire��o defensiva, seja ao obter ou ao renovar sua habilita��o.
Os princ�pios de dire��o defensiva dividem-se em cinco grupos:
Conhecimento, Aten��o, Previs�o, Habilidade, A��o.
Conhecimento
Implica no dom�nio das informa��es necess�rias envolvendo:
- As leis de tr�nsito;
- O ve�culo e equipamentos de transporte;
- As condi��es adversas que podem ser encontradas durante a condu��o.
Condi��es adversas
S�o condi��es que, agregando fatores de risco, aumentam a possibilidade de acidentes e que a Dire��o defensiva permite evitar ou reduzir. As condi��es adversas se referem a:
]Ilumina��o
Fatores relacionados � luz, como ofuscamentos, reflexos, penumbra, dire��o noturna. O ofuscamento causado pelo farol alto do ve�culo no sentido contr�rio, pode levar o condutor andar mais de 60 metros cego pois se a velocidade que se esta trafegando � de 80km/h, como ficamos mais ou menos cegos durante 3 seg, logo andando a 22m/seg estaremos mais ou menos 60 metros cegos. Por isso quando se fala em dire��o defensiva relacionado ao farol alto,sempre devemos baixar a luz quando sentirmos que vamos ofuscar o condutor do ve�culo do sentido contr�rio, isto vale para quem trafega atras de outro ve�culo tamb�m em rela��o aos retrovisores.
]Tempo
Fatores relacionados �s condi��es clim�ticas ou ambientais, como chuva, aquaplanagem, neblina, fuma�a, granizo ou neve.
]Vias
Fatores relacionados �s condi��es da via como sinaliza��o, conserva��o, drenagem, vegeta��o, defeitos ou erros de constru��o, e tamb�m ao planejamento do trajeto.
]Tr�nsito
Fatores relacionados a peculiaridades do tr�nsito como congestionamento, aglomera��es humanas, hor�rios de grande movimento, tr�fego de ve�culos pesados, ciclistas ou animais, comportamento de outros condutores.
]Ve�culo
Fatores ligados � manuten��o do ve�culo, especialmente dos itens diretamente ligados � seguran�a: luzes, freios, pneus, suspens�o, espelhos, extintor.
Cargas
Fatores ligados ao transporte de cargas, como acondicionamento, amarra��o, equil�brio, distribui��o do peso, volume.
Condutor
Fatores ligados ao estado f�sico e mental do condutor. Estes fatores incluem defici�ncias visuais ou f�sicas, uso de drogas ou medicamentos, estado de sono, estresse ou altera��o emocional.
Passageiros
Fatores ligados ao comportamento ou caracter�sticas dos passageiros. Estes fatores podem incluir, idade, quantidade, estado emocional, barulho, brigas, passageiros que passam mal ou excesso de passageiros.
]Aten��o
O princ�pio da aten��o implica que o condutor do ve�culo esteja atento e em permanente alerta a uma s�rie de elementos que possam vir a interferir, seja no sentido de prevenir acidentes, no caso da sinaliza��o, seja no sentido de criar situa��es de perigo, no caso de outros motoristas, pedestres, ciclistas, animais, al�m de todas as condi��es adversas.
]Previs�o
A previs�o implica que o condutor anteveja situa��es, preparando-se antecipadamente para agir caso estas venham a se consumar, de maneira que n�o seja tomado de surpresa.
Habilidade
Habilidade � a destreza necess�ria que um condutor treinado adquire para conduzir seu ve�culo corretamente, capacitando-se a executar as manobras necess�rias assim como a evitar colocar-se a si ou a terceiros em situa��o de risco.
A��o
� estar pronto para fazer qualquer manobra perigosa ou n�o. E tamb�m estar preparado para dirigir defensivamente evitando acidentes, mortes e ferimentos.
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